domingo, setembro 05, 2004

Por um novo sistema de classificação



O Crítico Desempregado ganha mal, por isso não vai ao cinema. Em alternativa, paga uma avença mensal de 35 euros à Netcabo e, dependendo necessariamente da oferta providenciada pelos amigos cibernautas, saca os filmes da internet.
Como tal, o sistema de classificação dos filmes é baseado na velocidade de download, ou seja, em kilobytes por segundo (ou kbps's). Como quem diz: este filme mereceria ser transferido à velocidade tal (tanto maior quanto a qualidade que se lhe reconhece). Eis as grandezas utilizadas e respectivas avaliações qualitativas:


0 kbps - mais vale sacar o último álbum dos Santa Maria, UHF ou (perdoem-me os fãs) Xutos
9 kbps - afinal há razões para nem todos os filmes chegarem às salas portuguesas
56 kbps - do mesmo calibre que a programação televisiva das manhãs e início da tarde
128 kbps - quase que merece a dor de rins com que fico depois de 2 horas na cadeira do computador
512 kbps - dá vontade de arranjar um emprego para poder pagar uma ida ao cinema
1024 kbps - vi o preview do download, reestruturei o orçamento mensal e fui comprar o dvd à Amazon

3 comentários:

Anónimo disse...

o caro crítico está lá!
você está lá!

Anónimo disse...

ou então não

Anónimo disse...

Aqui está uma nova forma de fazer crítica. Sóbria, moderna, alternativa...Parabéns Crítico, continua!!!