segunda-feira, setembro 27, 2004

I, Robot

A apresentação não fazia adivinhar nada de bom. Robots mauzões, explosões e chavões. E Will Smith... Mas com Alex Proyas (Dark City) a realizar lá mordi o isco. E não desgostei... I, Robot tem de facto algo de medíocre, por ser demasiado submisso face a outras referências cinematográficas que retratam o futuro e óbvio na avidez de oferecer ao espectador as explosões e lutas que garantem resultados nas bilheteiras. Ainda assim, tem elementos positivos na forma como aborda as questões filosóficas patentes na relação senhor-servo entre homens e robots. E é das consequências mais extremas dessa relação que o filme nos oferece uma lição. Uma daquelas bofetadas que nos faz sair da sala a pensar um bocadinho mais sobre a natureza humana. E isso, "nos meus livros", é sempre bom...
Tipo: Matrix, Dark City, AI
Classificação: 128 kbps

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